O artigo discute os dilemas de orientação enfrentados pelo ensino de história, e, no esforço de pensar como o cinema pode contribuir com a problemática das temporalidades e das narrativas, enfatiza o aspecto presentificador e liminar da experiência histórica. Tendo como inspiração, a inversão narrativa do filme Irreversível (2002), a reflexão defende a ideia da história como experiência performática, estratégia em que os sentidos são lidos a partir das materialidades e formas narrativas, elementos a partir dos quais o ensino de história pode se tornar mais intenso e mobilizador.
This paper approaches orientation dilemmas facing the teaching of history. In an attempt to show how cinema may foster the debate regarding temporalities and narratives, this discussion focuses on the presentifying and liminal aspect of historical experience. Inspired by the narrative inversion of the motion picture Irreversible (2002), it defends the notion of history as a performing experience, a strategy in which the senses are conceived through materialities and narrative forms; these elements may help the teaching of history to become more intense and active.