O artigo analisa a expansão dos cuidados a partir da feminização da migração evidenciados pelo aumento da pobreza e das desigualdades socioeconômicas no mundo fruto do capitalismo global. O método de abordagem utilizado na pesquisa será teórico, do tipo explicativo e exploratório. Verificamos que o “care” é o símbolo da apropriação do capital por um bem que antes era desvalorizado e naturalizado que é o trabalho reprodutivo. Conclui-se que as redes promovem a inserção no mercado laboral, a adaptação na sociedade e manutenção dos laços familiares e culturais com a região de destino. A globalização dos cuidados vem afirmar a centralidade das tarefas reprodutivas na contemporaneidade nas sociedades pós-industriais. Logo, redimensionam-se as discussões entorno do trabalho doméstico e do cuidar como elemento fundante para pensar o trabalho das mulheres migrantes.