Este artigo discute questões inerentes a um enunciado que circula em nosso meio há algumas décadas. Ele retoma a memória social que é ressignificada e permanece viva em nosso meio. Observamos questões que envolvem o dito e discutimos aspectos histórico-sociais que o perpassam. Nossa pesquisa é de cunho qualitativo e para desenvolvê-la foram realizadas pesquisas bibliográficas dos autores relevantes para o andamento do estudo. Para cumprir o propósito, buscamos aliar teoria e análise dentro de perspectivas teóricas da Análise do Discurso de linha francesa com base teórica advindas de Michel Pêcheux e seus leitores: Orlandi, Brait, Gregolin. E ancoramo-nos em concepções de Bakhtin (Volochínov, 2014), ao discorrer sobre dialogismo, polifonia, memória discursiva. Discutimos a pesquisa consciente de que os enunciados que estão inseridos em nosso cotidiano têm aspectos relevantes que merecem ser observados nas esferas linguísticas. Embora passem despercebidos pela maioria da população são compostos por uma complexidade que cumpre seu papel dialógico no dia-dia no contexto social.
This article discusses questions about a statement that circles on our environment for some decades. It takes over the social memory that is reassigned and remains alive in our environment. We observed questions that involve those memories and we discuss social-history aspects which pass through it. This is a qualitative research and, in order to write it, a bibliographic research was conducted based on the relevant authors on this study. To achieve the purpose, we aligned the theory and analyzed the French Speech of Michel Pêcheux and his reads: Orlandi, Brait, Gregolin. Polyphony and the discursive memory discussion were based on Bakhtin conception (Volochínov, 2014) to analyse dialogism. We conducted this research being aware that the statements that are inserted on routine have relevant aspects that deserves to be observed within the linguistic sphere. Though go unnoticed by most of population, they are composed by a complexity that fulfill their dialogue function on day by day of the social contex.