O SOBRENATURAL COMO EXPRESSÃO DA MEMÓRIA EM “A CHAVE NA PORTA” E “QUE SE CHAMA SOLIDÃO” DE LYGIA FAGUNDES TELLES

Revista de Letras Juçara

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ISSN: 2527-1024
Editor Chefe: Emanoel Cesar Pires de Assis; Solange Santana Guimarães Morais
Início Publicação: 11/05/2017
Periodicidade: Semestral

O SOBRENATURAL COMO EXPRESSÃO DA MEMÓRIA EM “A CHAVE NA PORTA” E “QUE SE CHAMA SOLIDÃO” DE LYGIA FAGUNDES TELLES

Ano: 2019 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Maria Vilani de Sousa
Autor Correspondente: Maria Vilani de Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Lygia Fagundes Telles. Contos. Memória. Fantástico.Mulher

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Lygia Fagundes Telles é considerada um dos nomes mais significativos da moderna ficção do Brasil. O diferencial da escritora reside na competência em mesclar diferentes temporalidades. Nisso, este trabalho analisa o viés do fantástico nos contos A chave na porta e Que se chama solidão, referenciando a construção social das memórias nas narrativas, objetivando compreender o uso do fantástico para expressar este processo memorialístico das protagonistas femininas de ambos os contos.  O estudo apoia-se nas pesquisas sobre o fantástico em Todorov (1992) e, quanto ao campo do imaginário, se utiliza da ideia de Gilbert Durand (1993), dialogando, ainda, com Freud (1986) e Maurice Hawlbacks (2006). 



Resumo Inglês:

Lygia Fagundes Telles is considered one of the most significant names in modern fiction in Brazil. The writer's differential lies in the ability to merge different temporalities. Seeing that, this work analyzes the bias of the fantastic in the short stories Chave na porta and Que se chama solidão, referring to the social construction of the memories in the narratives, aiming to understand the use of the fantastic to express this memorialistic process of the female protagonists of both stories. The study is based on the research on the fantastic in Todorov (1992) and, in the field of the imaginary, the idea of Gilbert Durand (1993) is used, and still talks with Freud (1986) and Maurice Hawlbacks (2006).