Um alinhamento responsável à alguma versão do naturalismo filosófico requer a articulação explícita e cuidadosa de um argumento em sua defesa. Em quatro passos, esse texto expande e examina a validade de um argumento que é frequentemente rascunhado em favor de versões populares do naturalismo: o Naturalismo Redutivo e o Naturalismo Secular. Primeiro, eu explico o chamado Realismo Cientifico, uma posição sobre a objetividade de certas teorias científicas. Segundo, eu justifico essa posição com referência ao famoso argumento do milagre. Terceiro, eu extraio dois princípios epistemológicos da discussão de testemunhos sobre milagres de David Hume. Por último, levando em conta o Realismo Cientifico e os princípios epistemológicas de Hume, eu articulo o que eu chamo de Naturalismo Filosófico Deferencialista. Como veremos, o naturalismo deferencialista é menos triunfante do que as versões mais populares do naturalismo. O que a minha discussão nessetexto evidencia, porém, é que um naturalista responsável interessado em algo mais ambicioso - como o Naturalismo Redutivo ou o Naturalismo Secular - nos deve um argumento suplementar ao que é frequentemente sugerido como suficiente.
Responsible allegiance to some version of philosophical naturalism requires the explicit and careful formulation of some argument. In four steps, this paper expands and examines an argument that is frequently mentioned in defense of popular versions of naturalism: Reductive Naturalism and Secular Naturalism. First, I explain what is known as Scientific Realism, a view on the objectivity of certain scientific theories. Second, I defend this position by reference to the well-known no-miracles argument. Third, I extract two principles from David Hume’s discussion of miracle reports. Finally, from the conjunction of scientific realism and these two Humean principles, I articulate what I call Deferentialist Philosophical Naturalism. As we will see, deferentialist naturalism is a less triumphant position than most popular versions of naturalism. However, what my discussion in this paper reveals is that a responsible philosophical naturalism interested in something more mbitious - such as Reductive Naturalism or Secular Naturalism - owes us a supplementary argument to the one that is frequently offered as sufficient.