O objetivo deste artigo é desenvolver uma análise da poesia de Guilherme de Almeida. Discutimos aqui os poemas da terceira parte do livro Dispersão. Esses poemas criam uma atmosfera de vaguidade, uma vez que as imagens se referem a objetos geométricos para formar uma visão de mundo singular. De fato, esse mundo é representado pelo sentido do l’Impossible, como se fosse uma imagem do Mistério da poesia em si mesma. Há uma direção metapoética no gesto dos poemas que nos oferece uma visão consciente da poesia e de seus modos de lidar com a forma.
The purpose of this article is to develop an analysis of the poetry of Guilherme de Almeida. We discuss here the poems of the third part of the book Dispersão. These poems create an atmosphere of vagueness, since the images refer to geometric objects to form a unique worldview. In fact, this world is represented by the sense of l'Impossible, as if it were an image of the Mystery of poetry itself. There is a metapoetic direction in the gesture of the poems which gives us a conscious view of poetry and its ways of dealing with form.