O PANTEÍSMO NA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Revista Brasileira de Filosofia da Religião

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ISSN: 2358-8284
Editor Chefe: CECILIA CINTRA CAVALEIRO DE MACEDO
Início Publicação: 19/09/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

O PANTEÍSMO NA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Ano: 2016 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: LUCIANA MATIAS LOPES
Autor Correspondente: LOPES, L. M. | [email protected]

Palavras-chave: anteísmo, filosofia, espinosa, querela do panteísmo, schelling.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo principal deste artigo é proceder a uma breve investigação do conceito de panteísmo, buscando sua compreensão geral, bem como da utilização deste conceito pela filosofia moderna. Isso será feito através da análise etimológica do termo e da demonstração de algumas de suas ocorrências em diferentes momentos da história da filosofia. Apesar destas ocorrências, trata-se de um conceito que, representando uma alternativa ao teísmo clássico, é utilizado principalmente no âmbito da filosofia e da teologia modernas. A análise do panteísmo moderno se dará a partir de sua associação com Espinosa, considerado o maior representante da doutrina. Em seguida se tratará da Querela do Panteísmo que veio a público em 1785, mostrando as motivações desta famosa disputa, bem como suas consequências, com destaque para a retomada do panteísmo levada a efeito por Schelling em suas Investigações 1809.



Resumo Espanhol:

The main purpose of this paper is to offer a brief overview of the idea of “pantheism”, looking for the general understanding of the concept, as well as its understanding and application in modern philosophy. This will be done both through the etymological analysis of the term and the demonstration of some of its occurrences at different moments in the history of philosophy. In spite of these occurrences it is a concept that, representing an alternative to the classic theism, is used primarily in the context of modern philosophy and theology. The analysis of modern pantheism will proceed through its association with Spinoza who has been regarded as the foremost representative of the theory. Subsequently it will discuss the Pantheism Controversy (Pantheismusstreit) that became public in 1785, showing the motivations as well as the consequences of this famous debate, highlighting the resumption of the pantheism, put into effect by Schelling in his 1809 Investigations.