A conclusão do livro de Swinburne A existência de Deus é que “Baseando-se na nossa evidência total, o teísmo é mais provável do que não”. Eu não disputarei esta conclusão, como outros já têm feito. Eu concederei que a conclusão é suportada pelo argumento de Swinburne e que o argumento é de fato “bom”. Eu questionarei, entretanto, o impacto desta conclusão – com o uso do argumento que a suporta – para a tarefa epistemológica de justificar a crença teísta, ou seja, a crença de que Deus existe. Desenvolvendo crítica oferecida por Alvin Plantinga (2001), eu questionarei a suficiência e a necessidade do argumento probabilístico de Swinburne para a justificação epistêmica da crença, de um sujeito S, de que Deus existe, onde S é uma pessoa religiosa, digamos, um Cristão.
The conclusion of Swinburne’s book The existence of God is that “On our total evidence theism is more probable than not”. I will not dispute that conclusion, as others have done. I will concede that the conclusion is supported by Swinburne’s argument and that the argument is in fact “good”. I will question, however, the impact of that conclusion – with the use of the argument that supports it - for the epistemological enterprise of justifying theistic belief, that is, the belief that God exists. Developing criticism given by Alvin Plantinga (2001), I will question the sufficiency and necessity of Swinburne’s probabilistic argument for the epistemic justification of a subject S’s belief that God exists, where S is a religious person, say, a Christian.