Reflexão sobre o estatuto das memórias por meio da obra Quase memória: quase-romance, de Carlos Heitor Cony (1995). O "embrulho" que promove uma volta ao passado é o mesmo que suscitará um diálogo entre as formas autobiográficas. Neste contexto, a escritura memorialista aparece não apenas como um meio de salvar do esquecimento alguma existência, mas também como uma maneira pela qual a recriação dos fatos será complementada pela imaginação, fazendo com que o discurso histórico e literário se relacionem simultaneamente.
Reflection about the memories statute through the Quase memória: quase-romance, by Carlos Heitor Cony (1995). The "package" that promotes a return to the past is the same one it will raise a dialogue among autobiography ways, making possible the memoralist drawing up comprehension not only as way to save it from the forgetness of any existence, but also as one way which the facts recreation will be completed by the imagination, performing the simultaneous relationship between the historical and literary speech.