Neste artigo os autores procuram salientar os enormes desafios relativos a garimpagem, conservação e cuidado de diversos documentos que das mais diversas formas tratam da realidade escolar. Documento na acepção de Le Goff que antes de mais nada é resultado de uma montagem (consciente ou não) de uma determinada sociedade. Que elimina, mantém, preserva, que manipula, ainda que pelo silêncio. Deste modo, dialogando com a história, com a museologia e outras áreas afins, utilizando como suporte teórico, autores como Le Goff, Ginzburg, Pesez, Viñao, Julia, Meneses, Bruno, Chagas e Cury, buscamos discutir a importância de uma política pública de preservação dos acervos escolares; a conservação e catalogação desses documentos, a sua natureza e as potencialidades para a investigação no campo da educação.