Marcos Siscar e o verso em crise

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Editor Chefe: Kelcilene Grácia-Rodrigues
Início Publicação: 01/08/2005
Periodicidade: Trimestral

Marcos Siscar e o verso em crise

Ano: 2012 | Volume: 8 | Número: 15
Autores: Annita Costa Malufe
Autor Correspondente: A. C. Malufe | [email protected]

Palavras-chave: poesia contemporânea, crise, verso, Marcos Siscar

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Resumo Português:

O artigo analisa o percurso da obra poética do paulista Marcos Siscar (Borborema, 1964-) à luz de algumas ideias desenvolvidas pelo próprio autor no recente livro de ensaios Poesia e crise. Partindo da formulação de Mallarmé, Siscar insiste que a crise da poesia moderna (que será também a crise contemporânea), deflagrada em Crise de vers, não remete a uma extinção do verso, mas sim, a um estado inquieto e tenso no interior do próprio verso. De modo que, a partir de suas ideias e do diálogo com a tradição poética, podemos analisar o percurso dos poemas de Siscar – observado nos três últimos livros de poesia – como um incessante questionamento acerca da cesura do verso, criando uma forma que não se apazigua, não se fixa em um contorno único. Seus poemas dramatizam, assim, um verso e uma forma sempre em crise, em constante movimento.