O movimento antivacinista que se afirma nos anos 1870, na Inglaterra, luta contra o modelo do agente específico da doença e das concepções de saúde e doença dele derivadas. Neste artigo, cruzamos duas trajetórias. De um lado, a experimentação das linhas constitutivas da arte da caricatura. De outro, as reflexões sobre o normal e o patológico. Visamos relacionar o cânon da caricatura à fórmula do agente específico da doença e à análise do dogma da continuidade do normal e do patológico, no século XIX.
The antivaccinist’s movement, which consolidates in the 1870's in England, fights against the model based on the idea that disease is caused by a specific agent and the conceptions of illness and health derived from it. In this article, we show the relationship between the discourse on medicine and esthetics. We analyse the experlence of building up caricature art and the reflections which define the normal and the pathological. We trace a relationship between caricature and disease and also the dogma of continuity of the normal and pathologic in the 19th century.