No presente artigo procuro analisar, nos escritos de Euclides da Cunha, a mudança de perspectiva do autor em relação ao caráter monárquico-conspiratório do movimento de Canudos, a partir de sua leitura do Quatre Vingt Treize de Victor Hugo bem como de sua viagem ao interior da Bahia como enviado do Jornal O Estado de São Paulo. Para tanto, utilizo como fontes alguns artigos escritos para o referido periódico, seu diário de expedição, cartas pessoais e a obra Os Sertões.