Por uma ética pajubariana: a potência epistemológica das travestis intelectuais

Revista Equatorial

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Telefone: (84) 3342-2240
ISSN: 2446-5674
Editor Chefe: Angela Facundo Navia
Início Publicação: 31/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

Por uma ética pajubariana: a potência epistemológica das travestis intelectuais

Ano: 2020 | Volume: 7 | Número: 12
Autores: FAVERO, S
Autor Correspondente: Favero, S | [email protected]

Palavras-chave: travestis; gênero; pesquisa; cosmologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo analisa o deslocamento da posição de “pesquisadas” para a de “pesquisadoras” que tem sido empreendido pelas travestis intelectuais brasileiras. Para discutir essa questão, retoma algumas construções teóricas acerca dos saberes localizados, mas coloca em análise a fragilidade ontológica do conceito de local de fala. Nesse sentido, entende que é necessária a criação de uma ética capaz de conjugar os esquemas linguísticos e cosmológicos das travestis com o cenário científico que se desdobra na atualidade.



Resumo Inglês:

The present article discusses the shift from the position of "researched" to that of "researchers" that has been undertaken by Brazilian intellectual “travestis”. To discuss this issue, it takes up some theoretical constructs about localized knowledge, but puts into analysis the ontological fragility of the concept of “local de fala”. In this sense, understands that it is necessary to create an ethics capable of combining the linguistic and cosmological schemas of “trasvestis” with the scientific scenario that is currently unfolding.



Resumo Espanhol:

Este artículo analiza el cambio de la posición de "investigadas" a la posición de "investigadoras" que ha sido emprendida por las travestis intelectuales brasileñas. Para discutir este tema, se toman algunas construcciones teóricas sobre el conocimiento localizado, pero se analiza la fragilidad ontológica del concepto de “local de fala”. En este sentido, entiende que es necesario crear una ética capaz de combinar los esquemas lingüísticos y cosmológicos de las travestis con el escenario científico que se está desarrollando actualmente.