Este artigo faz parte da minha pesquisa de mestrado em Antropologia (PPGA-UFPA), que foi uma etnografia sobre as Freedas Crew, um coletivo de mulheres e uma pessoa trans que grafitam na cidade de Belém. Utilizo a experimentação como metodologia e ao me colocar como pesquisadora-aprendiz dialogo com conceitos que perpassam pelas técnicas do corpo e corpografia. Levando em consideração que o graffiti aqui abordado tem sua história vinculada ao movimento hip hop norte-americano, as vivências apresentadas estão inseridas em contextos periféricos, relações de gênero, regras de convivência e o uso de meios virtuais para difusão. É um texto que se propõe a problematizar como essas integrantes se articulam enquanto coletivo em relação a cena do graffiti paraense.
This article is part of my master's ethnographic research in Anthropology (PPGA-UFPA), about Freedas Crew, a graffiti collective of women and a transgender people placed on the city of Belém (Brazil). Using experimentation as a methodology I placed myself as a learning-researcher and mobilize concepts such as “pervade body” and “corpography”. Considering that the phenomenon of graffiti refers to a history related to the hip hop movement in USA and get spread around the globe I focused on how the “grafitti experiences” are inserted in peripheral contexts, gender relations, rules and the use of digital networks. It is a text that aims to problematize how these members articulate as a collective in relation to a scene of graffiti Pará.