Este trabalho procura discutir o fenômeno do coronelismo presente nas primeiras décadas do Brasil republicano. A partir das falas residentes no discurso literário de Jorge Amado, na obra Terras dos sem fim, somado ao relato memorialístico de uma moradora rural do sertão nordestino, na cidade de Timon-Maranhão, fronteira com a capital do Piauí – Teresina –, encontram-se os pontos de partida para analisar um dos meios estratégicos e o mecanismo de dominação central, elaborado dentro do regime oligárquico da República Velha. Além de tais questões, procura-se perceber no contorno dessas falas a maneira como a imagem “imponente” do coronel era apropriada e constituída em torno do imaginário social, como sua feição era representada dentro de um determinado plano de sociabilidade, e como as práticas sociais delatavam uma determinada violência simbólica.
This paperwork intends to discuss the colonelism phenomenon present in the first decades of the republican Brazil. Apart the words located in the literary speech by Jorge Amado, on the book Terras dos sem fim, adding to the memorial telling of rural liver of the northeast wilderness, in the Timon City - Maranhão, border with the capital of Piauí – Teresina – it found the initial points to analyze one of the strategies ways and central domination mechanism, elaborated inside of oligarchic regime of the Old Republic.. Besides such questions it’s intended to notice in the configuration of these words the way how the “imposing” image of the colonel was used and constituted around the social imaginary, how his feature was represented inside a determined plan of sociability, and how these social practices deleted a determined symbolic violence.