Este estudo objetivou apontar as características dos gestores e dos estabelecimentos pertencentes ao pequeno varejo supermercadista organizado em redes da região metropolitana de Belo Horizonte. A abordagem teórica ancorou-se em pesquisas referentes a pequenas empresas, varejo supermercadista e empreendedorismo coletivo (redes). Metodologicamente a pesquisa é classificada como descritiva de abordagem quantitativa, mediante a aplicação de um questionário a 60 empreendedores do varejo supermercadista organizado em redes da região metropolitana. Os resultados apontam o porte das lojas e dos supermercados de bairro, com abrangência reduzida e altos faturamentos, chegando alguns a faturar mais de R$ 750 mil por mês, indicando que a estruturação em redes favoreceu o crescimento. Nas redes estudadas não há loja inaugurada há menos de dois anos, sugerindo que quem está no mercado luta para se manter e fortalecer seu negócio, não se arriscando a inaugurar novas lojas. Neste cenário, 63% das lojas estão estabelecidas há mais de 10 anos, indicando o fortalecimento da confiança entre os proprietários e a clientela. Quando comparados com os dados de supermercados não organizados em redes fornecidos pela AMIS, infere-se nessa pesquisa que as lojas organizadas em redes conseguiram atingir um nível de desenvolvimento melhor do que as demais lojas não organizadas, concluindo que, para elas, a participação em redes é um aspecto favorável da sua gestão para a sustentabilidade do negócio.
This study aimed to show the characteristics of the managers and establishments belonging to the small retail supermarket networks of the metropolitan region of Belo Horizonte. The theoretical approach was anchored in researches related to small companies, retail supermarket and collective network entrepreneurship. Methodologically the research is classified as descriptive of quantitative approach, through the application of a questionnaire to sixty entrepreneurs of the retail supermarket networks of the metropolitan region. The results showed the size of stores and supermarkets in the neighborhood, with reduced coverage and high billings, some of which reached more than R$ 750,000 per month, indicating that network structuring favored growth. In the networks studied there is no store inaugurated less than two years ago, evidencing that those who are in the market struggle to maintain and strengthen their business, not risking to inaugurate new stores. In this case, sixty and three percent of stores have been established for more than ten years, indicating the strengthening of trust between owners and customers. When compared to the data of supermarkets not organized in networks provided by AMIS, it is inferred in this research that the stores organized in networks managed to reach a level of development better than the other unorganized stores, concluding that, for them, the participation in Is a favorable aspect of its management for the business sustainability.
