A gravidez na adolescência é considerada por muitos como um problema de saúde pública. No Brasil os índices de fecundidade, que é o número de crianças nascidas por mulher, vem diminuindo, mas mesmo com o aumento da divulgação dos métodos contraceptivos, o número de registros de adolescentes grávidas é algo que chama atenção. O presente artigo visa mostrar uma nova concepção sobre a temática. Para isso foi realizado um estudo epidemiológico na cidade de Manhuaçu com o objetivo de comparar os dados coletados, relacionados ao tema, nas esferas municipal e nacional, podendo servir de embasamento para futuras pesquisas que visem intervenções neste âmbito. Foram elaborados gráficos que ilustraram uma proximidade entre os dados do município e os do país. Todavia foi observado um número maior de adolescentes grávidas na cidade em estudo. Algumas concepções não consideram apenas a baixa idade materna como um determinante de adversidades. Deste modo, o que as causariam seriam fatores socioeconômicos e culturais, os quais acometem com maior frequência as jovens, e por isso é feita uma errônea associação.