Este artigo tem por objetivo analisar o uso do artigo definido tendo por base as propostas formalista e funcionalista da língua. Para tanto, este estudo se pautou em analisar quatro trabalhos anteriores, dois de cada abordagem, sendo que a abordagem formalista se apoiou no estudo de Mary Kato (1974) e Mendes (2000) e a abordagem funcionalista se pautou no estudo de Moisés (1995) e Du Bois (1980); além disso, considerou-se também as propostas de Almeida Mendes (2009; 2015), que tem por base a sociolinguística variacionista. Percebeu-se que a abordagem funcionalista torna-se muito mais abrangente ao se analisar o fenômeno, por enfocar a língua em uso, considerando a função comunicativa da linguagem.