Este artigo apresenta os movimentos de uma pesquisa gerados na tentativa de capturar as forças e potências que as imagens-cinema provocam, afetam, deslocam, inventam, rasuram, engendrando, nas linhas de forças, de vida e de escrita, a cartografia de um corpo coletivo, vibrátil, pulsante e desejante para se pensar processos de vida, de currículo, de docência, de infância. A aposta é na força e potência do encontro com as imagens cinematográficas, que faz a língua pegar delírio e impulsiona o pensamento para outros possíveis, o que provoca o pensar de outra forma e possibilita a invenção de movimentos curriculares, de infância e de docência. Acredita-se que os “usos” das imagens-cinema nos cotidianos escolares promovem o desalojar, rompem com os modos de pensar dogmáticos que impedem o plano de imanência fluir e abrem possibilidades de fazer a vida florescer.
This article presents the movements of a research generated in an attempt to capture the forces and powers that images-cinema cause, affect, move, invent, smudge, engendering, on the lines of forces, living and writing, mapping of a body collective, vibrating, pulsating, desiring to think about life processes, curriculum, teaching, childhood. The bet is the strength and power of the encounter with the cinematic images, which makes language get delirium and drives the thought to other possible, which leads to think otherwise and allows the invention of course movements of childhood and teaching. It is believed that the "uses" of the images-cinema in school everyday life promote dislodge, break with the dogmatic ways of thinking that keep the plane of immanence flowing and open possibilities to make life flourish.