Na África do Sul contemporânea, a circulação de pessoas negras entre muitas casas é não raramente entendida como um traço atávico, ao qual não se deve dar maior atenção. Um paradoxo, no entanto, se estabelece, a despeito dos efeitos do colonialismo e sobretudo do regime do apartheid. Sobre a mobilidade, as ciências sociais, e mais especialmente a antropologia, construíram análises, mesmo que com fins heurísticos, que versavam sobre agrupamentos isolados. Em nossa experiência de pesquisa, no entanto, a circulação de pessoas – vivas e mortas – entre as diversas casas não obedece a um fluxo meramente imposto pelos governos autoritários e pelo capital. Andar, acolher e ser recebido constituem experiências fundantes da construção de si; sendo o seu oposto a intolerância e a segregação.
In contemporary South Africa the movement of black people within many homes is not rarely understood as an atavistic trait, to which should not be given more attention. However, despite the non-negligible effects of colonialism and especially the apartheid regime on mobility, social sciences, and more particularly anthropology, have built analyses with heuristic purposes that focused on isolated groups. In our ethnographic experience, the moving of people - living and dead - among the various homes has not been led only by a flow imposed by authoritarian governments and the capital. Wandering, hosting and being a guest are foundational experiences of person transformation, being intolerance and segregation its opposite.
En África del Sur contemporánea, la circulación de personas negras entre muchas casa no es raramente comprendido como un rasgo atávico, que no se debe dar atención. Sin embargo, un paradojo se establece, a pesar de los efectos del colonialismo y sobretodo del régimen del apartheid sobre la movilidad, las ciencias sociales, y más especialmente la antropología, fueron construidos análisis, aunque con fines heurísticos, que versaban sobre agrupamientos alejados. Investigamos que la circulación de personas vivas o muertas, entre las diversas casas, no obedecen a un flujo impuesto por los gobiernos autoritarios y por el capital. Caminar, recibir y ser recibido constituye experiencias de la construcción de si, considerando la existencia de su opuesto a intolerancia y a la segregación.