Análise das interações da Samarco no Facebook após a tragédia de Mariana

Revista Cadernos de Gestão e Empreendedorismo

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ISSN: 2318-9231
Editor Chefe: Joysi Moraes
Início Publicação: 31/12/2012
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise das interações da Samarco no Facebook após a tragédia de Mariana

Ano: 2018 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: A. C. C. Teixeira, M. N. Rodrigues, P. Medeiros
Autor Correspondente: A. C. C. Teixeira | [email protected]

Palavras-chave: Gestão de crise; Comunicação; Interações; Mídia social; Facebook.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Samarco foi culpada pela tragédia ambiental ocorrida em Mariana, Minas Gerais, em 5 de novembro de 2015. Nesse artigo, analisamos como as interações da Samarco na sua fanpage no Facebook durante esta crise colaboraram para o diálogo social em termos comunicacionais. Para tanto, analisamos o conteúdo, volume, e caráter dessas interações em três datas equidistantes ao longo do primeiro ano após a tragédia. Os resultados apontam que a Samarco teve uma capacidade de resposta fraca (respondendo entre 14% à 55% das perguntas ou comentários); em alguns momentos, mas não todos, interagiu de forma personalizada com alguns seguidores; mas em nenhum momento apresentou um critério de a quem ou como responder. Mesmo apesar da gravidade da crise e da falta de padrão em sua capacidade de respostas nas mídias socias, verificou-se a presença de reações positivas de seguidores, especialmente nos momentos em que a Samarco aumenta sua responsividade.



Resumo Inglês:

Samarco was blamed for the environmental tragedy that occurred in Mariana, Minas Gerais, on November 5th., 2015. We aim to analyze how Samarco interactions in its fanpage on Facebook during this crisis collaborated for social dialogue in communicational terms. For this, we analyzed the content, volume, and character of these interactions in three dates equidistant throughout the first year after the tragedy. The results indicate that Samarco had a poor responsiveness (responding between 14% and 55% of questions or comments); in some moments, but not all, interacted in a personalized way with some followers; but at no time had a criteria of who or how to respond. Even in spite of the severity of the crisis and the lack of a pattern of responses in the social media, there were positive reactions from followers, especially during the times when Samarco increased its responsiveness.