Como sujeito em comunicação, o jornalismo está inserido em um percurso do reconhecimento. Percurso que o condiciona a articular, historicamente, uma série de estratégias para revelar as “capacidades” de uma instituição que se quer passar como mais confiável e/ou verdadeira do que outras, legitimando assim sua autoridade. Com base neste pressuposto, o presente artigo procura problematizar alguns caminhos teórico-metodológicos para envolver o jornalismo em seus dispositivos. É uma tentativa de abrir pistas para a historicização de um percurso, inerente àquilo que entendemos como a constituição de uma “verdade” da própria instituição, presente em seus discursos de autolegitimação.
As a subject in communication, journalism is part of a course of recognition. In such course, journalism is historically conditioned to articulate a series of strategies to reveal the “competencies” of an institution that seeks to be perceived as more reliable and/or truthful than others, legitimating its authority. Based on this assumption, this article discusses some theoretical and methodological approaches to journalism that takes its devices into account. This is an attempt to pave the way for drawing a historical overview of a course inherent in what we perceive as “truth” of the institution itself, present in its self-legitimating discourses.
Como sujeto en comunicación, el periodismo se inserta en un camino de reconocimiento. Camino que lo condiciona a articular, historicamente, una serie de estrategias para revelar las “capacidades” de una institución que quiere se pasar más fiable y/o verdadera que otras, legitimando así su autoridade. Con base en este presuposto, el presente artículo busca problematizar algunos caminos metodológicos para involucrar el periodismo en sus dispositivos. Es un intento de abrir pistas para la historización de un camino inherente a lo que entendemos como el establecimiento de una "verdad" de la institución, presente en sus discursos de auto-legitimación.