Este artigo tem como objetivo analisar a atenção à saúde dos imigrantes haitianos em Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Chapecó-SC. Foi realizada uma cartografia em seis UBS nos bairros que concentram o maior número de haitianos. Participaram da pesquisa 172 trabalhadores da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Na realidade observada, os haitianos têm garantia legal de acesso e atenção aos serviços do SUS. Porém, percebemos que para muitos trabalhadores os haitianos representam uma ameaça para o SUS. Para que haja um cuidado humanizado ao imigrante é necessário avançar no diálogo sobre preconceito, discriminação social e estigma em saúde./SPAN>
This article aims to analyze the health care assistance to Haitian immigrants in the Basic Health Units in Chapeco-SC. A cartography was carried out in six Basic Health Units in districts that concentrate large number of Haitians. A total of 172 SUS primary care workers participated in the study. Haitians have a legal guarantee of health access and attention from SUS services. However, we realize that for many health workers, Haitians represent a threat to the SUS. In order to provide humanized care to the immigrant, it is necessary to improve the dialogue on prejudice, social discrimination, stigma and health.