A TRADUÇÃO DA LITERATURA EM MÚSICA: A MATADEIRA E A LUTA DA PEDRA CONTRA A BALA

Ponta de Lança

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ISSN: 1982-193X
Editor Chefe: Antônio Fernando de Araújo Sá
Início Publicação: 30/09/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A TRADUÇÃO DA LITERATURA EM MÚSICA: A MATADEIRA E A LUTA DA PEDRA CONTRA A BALA

Ano: 2013 | Volume: 7 | Número: 12
Autores: Adriana Soares de Almeida
Autor Correspondente: Adriana Soares de Almeida | [email protected]

Palavras-chave: Música, literatura, melopoética, tradução intersemiótica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Marco divisor na literatura nacional, Os Sertões, de Euclides da Cunha condensa me seiscentas páginas o relato dos horrores assistidos por seu autor durante a Guerra de Canudos, no interior da Bahia, e se tornou uma referência para se discutir o desenvolvimento do país e a constituição de sua nacionalidade. Os ecos desta obra ressoam nas artes nacionais e nosso estudo se compara na análise de duas composições do grupo Cordel de Fogo Encantado que tomaram Os Sertões por tema. As canções A Matadeira e Pedra e Bala recriam através da linguagem musical os horrores narrados em linguagem literária, num exemplo de tradução intersemiótica resultante da melopoética do quinteto pernambucano.