Este artigo pretende mostrar de que maneira o âmbito religioso, neste caso mais específico, o catolicismo, influenciou e influencia o que entendemos como identidade de gênero de maneira negativa principalmente em relação às mulheres e à visão que elas têm de si mesmas. Além de evidenciar estes fatores, pretendemos também apresentar, através da crítica a uma identidade de gênero cristalizada e sacralizada das mulheres, uma possibilidade de construir uma nova identidade através de uma visão ético-teológica-feminista, proposta elaborada pela organização Católicas pelo Direito de Decidir Brasil (CDDBr), que há vinte anos tem atuado de maneira contundente em favor da autonomia das mulheres para decidir sobre a sua vida no campo da sexualidade e da reprodução.
This article intends to display how the religious sphere, specifically the Catholicism, has influenced in a negative way what is understood as gender identity mainly in relation to women and on how they envision themselves. Besides pointing these causes, it also intends to present, by a critic view of a cristalized and sacred notion of women´s gender identity, a possibility to built a new identity in order to have an ethical feminist teological vision proposed and elaborated by the organization Católicas pelo Direito de Decidir Brasil (CDDBr)(Catholic Women for the Right to Choose Brasil), which has been incisive acting for 20 years in favor of the women´s right to decide over their life in the sexuality and reproduction field.
Este artículo pretende mostrar de qué manera el ámbito religioso, específicamente el catolicismo, influenció y todavía influencia de manera negativa lo que entendemos por identidad de género, principalmente con relación a las mujeres y a la visión que ellas tienen de sí mismas. Además de evidenciar estos factores, pretendemos también presentar, a través de la crítica a una identidad de género cristalizada y sacralizada de las mujeres, una posibilidad de construir una nueva identidad por medio de una visión ético-teológica-feminista, propuesta y elaborada por la organización Católicas por el derecho de decidir Brasil (CDDBr), que hace 20 años actúa de manera contundente, a favor de la autonomía de las mujeres para decidir sobre su vida en el campo de la sexualidad y la reproducción.