O presente texto busca analisar de que forma a “Socioeducação”, enquanto política pública utiliza a sua função precípua de (re) educar para mistificar a sua função (concreta) de contenção e gestão das “vidas matáveis”. Trata-se de reflexões iniciais acerca da função político-social da “Socioeducação”, sob a égide do Estado neoliberal. Partindo da concepção de uma lógica do aprisionamento, que possui um sentido, produz efeitos e se refuncionaliza de acordo com as necessidades vigentes de seu tempo histórico, propomos uma reflexão crítica sobre o encarceramento juvenil na contemporaneidade.
The present article seeks to analyze how "socioeducation", as a public policy, uses its primary function of (re) educating to mystify its (concrete) function of containment and management of "killable lives". These are initial reflections about the socio-political function of "Socioeducation" under the aegis of the neoliberal State. Starting from the conception of the logic of imprisonment, which has a meaning, produces effects and is given new functional objectives according to current demands, we propose a critical reflection on juvenile incarceration in the present.