Empreendedorismo, Inovação E Desenvolvimento Local: As Micro E Pequenas Empresas Do Interior Norte De Portugal

REVISTA DE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

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ISSN: 2447-8407
Editor Chefe: Dr. Ricardo Figueiredo Pinto
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Administração

Empreendedorismo, Inovação E Desenvolvimento Local: As Micro E Pequenas Empresas Do Interior Norte De Portugal

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 3
Autores: Ribeiro, M.; Fernandes, A.; Matos, A.; Cabo, P.
Autor Correspondente: Ribeiro, M. | [email protected]

Palavras-chave: Desenvolvimento local; Empreendedorismo; Inovação; Micro-pequenas empresas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

São muitas as evidências que estabelecem uma relação directa entre o empreendedorismo de uma comunidade e o desenvolvimento económico local. Inúmeros investigadores argumentam que qualquer processo de desenvolvimento económico está associado a inovações geradas por empreendedores. Desta forma, ao empreendedorismo associa-se, na maior parte das vezes, a introdução de inovações na economia, tendo como consequência a evolução e o desenvolvimento da própria sociedade.O objectivo desta comunicação é analisar o fenómeno do empreendedorismo e da inovação nas micro e pequenas empresas de Bragança e Macedo de Cavaleiros bem como o seu contributo para o desenvolvimento local. A recolha de dados foi feita através de entrevistas semi-estruturadas elaboradas com base no questionário de um estudo concluído em Barcelona, pela Universidade da Catalunha, em 2006. Foram recolhidos dados de 65 empresas no período de Novembro de 2010 a Fevereiro de 2011. Os resultados revelam que a maioria dos empreendedores é do género masculino (70,8%), tem em média 44,7 anos de idade, possui até 9 anos de escolaridade (65,4%) e antes da criação da própria empresa, trabalhava por conta de outrem (83,1%). Estes empreendedores operam em diversos sectores de actividade, destacando-se, o comércio e a restauração e a construção civil. As empresas estudadas empregam, em média, 5 trabalhadores e 50,8% atingem um volume de negócios até 100.000 euros, dando um contributo positivo para o desenvolvimento local.