O artigo parte da primeira obra escrita por Conceição Evaristo, Becos da Memória, para analisar a trajetória de Maria-Nova como agente de resistência em meio ao desfavelamento, percebido enquanto prática fascista. A relação de empatia que Maria-Nova constrói com as pessoas que a cercam fundamenta uma reação antifascista cujo fundamento é a afetividade, o que possibilita a construção da liberdade a partir da esperança.
The paper starts from the first work written by Conceição Evaristo, Becos da Memória, to analyze the trajectory of Maria-Nova as an agent of resistance during the process of extinction of the slums, perceived as a fascist
practice. The empathic relationship that Maria-Nova builds with the people around her is based on an anti-fascist reaction whose foundation is affection, which makes it possible to build freedom from hope.