Distribuição espacial das mortes atribuíveis ao uso de álcool no Brasil

Journal of Health & Biological Sciences

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ISSN: 23173076
Editor Chefe: Manoel Odorico de Moraes Filho
Início Publicação: 31/12/2012
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Distribuição espacial das mortes atribuíveis ao uso de álcool no Brasil

Ano: 2020 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Marilane Vilela Marques, Danyllo do Nascimento Silva Junior, Emelynne Gabrielly de Oliveira Santos, Samara Sybelle de Araújo Nobre Santos, Sandra Mara Bezerra das Neves, Ana Edimilda Amador
Autor Correspondente: PMarilane Vilela Marques | [email protected]

Palavras-chave: mortalidade, àlcool, distribuição espacial, dependência espacial

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: analisar a distribuição espacial das mortes atribuíveis ao uso de álcool no Brasil. Métodos: estudo epidemiológico descritivo e analítico nos 5.570 municípios do Brasil, no período de 2012 a 2016. Analisaram-se a distribuição espacial, a intensidade e a significância por meio do índice de Moran Global, MoranMap, LisaMap e BoxMap. Resultados: no período estudado, houve 33.168 óbitos atribuíveis ao uso de álcool. Desses, foi observada uma maior proporção de óbitos para o sexo masculino nas faixas entre 40 a 59 anos. Os municípios que apresentaram as maiores taxas médias de mortalidade padronizadas por 100 mil habitantes foram Mata – RS (43,19), Pendências – RN (40,74), Uru – SP (36,43), Senhora do Porto – MG (35,77), Novo Alegre – TO (34,85), Arantina – MG (33,14) e Catuji – MG (32,71). O valor do Índice de Moran Global foi positivo e com significância estatística (p-valor=0,01). Evidenciou-se formação de clúster de alto/alto em municípios das regiões nordeste, sudeste e centro-oeste, enquanto foi verificada a presença de clúster de baixo/baixo nas regiões norte e sul do país. Conclusões: existe, no Brasil, um padrão de dependência espacial na distribuição das taxas de mortalidade atribuíveis ao uso do álcool.



Resumo Inglês:

Objective: to analyze cesarean section rates in Santa Catarina and its association with source of payment for childbirth. Methods: Cross-sectional study based on the Information System of Live Births of Santa Catarina (SINASC/SC), 2012. The global and specific cesarean rates were calculated according to the SCR groups, in addition to the excess of cesarean sections due to the Proportional Attributable Risk (RAP). Differences in birth proportions and cesarean section in each group, according to the form of payment, were analyzed by the chi-square test at 5% significance level. Results: The overall cesarean section rate was 60.7%, being 88.9% in the private system and 45.7% in the public one. Groups 1, 4 and 5 of RCS were the ones with the greatest impact on cesarean overall rates. In the private sector, attention was drawn to the low use of induction, with more than 65% of deliveries occurring electively, in addition to the high concentration of multiparous women with previous cesarean section. Conclusions: High rates among primiparous women anticipate the cumulative effect of previous cesarean section in multiparous women. The large proportion of elective cesareans sections at the expense of active labor management, especially in the private sector, points to a large number of cesarean sections performed without medical indications and concerns due to potential adverse effects on mothers and newborns.