Pensando a cidade a partir do conto O alienista (1882), de Machado de Assis, e do filme Azyllo muito louco (1970), de Nelson Pereira dos Santos, o presente artigo busca também discutir práticas de tratamento em saúde mental na história. Essas obras, imaginadas e realizadas em momentos de violência social nada branda, período final do Império e recrudescimento da repressão e censura praticadas no Brasil desde o golpe de 1964, ampliam possibilidades de reflexão no debate histórico sobre cidades e saúde.
Thinking the city from the short story The alienist (1882), Machado de Assis, and the movie Crazy Azyllo (1970), by Nelson Pereira dos Santos, this article also discuss search mental health treatment practices in history. These works, devised and performed in times of social violence nothing bland, final period of the Empire and intensification of repression and censorship practiced in Brazil since the coup of 64, extend opportunities for reflection on the historical debate about cities and health.