Este artigo objetiva analisar a experiência de Canudos a partir do referencial do Direito do Comum. Procede a uma abordagem genealógica, desencavando o que foi soterrado por suas representações tradicionais como mero “fanatismo religioso” ou “rebeldia primitiva”. Como resultado, foi possível identificar elementos de sua gestão comunitária, capaz de constituir sentido próprio e um arranjo institucional alternativo.
This article aims to analyze the experience of Canudos from the theorical framework of the law of commom. It proceeds to a genealogical approach, unraveling what was buried by its traditional missrepresentations as mere "religious fanaticism" or "primitive rebellion." As a result, it was possible to identify the elements of its community management, capable of constitute its own meaning and an alternative institutional arrangement.