O presente texto desenvolve algumas considerações acerca de diversos pontos de aproximação entre as diretrizes de documentos representativos da reforma educacional proposta atualmente por organismos multilaterais, em nível mundial, e a reforma do Estado Nacional no Brasil, no que diz respeito à Gestão Escolar. A partir desse estudo, afirma-se a compreensão de que o modelo de educação proposto em tais documentos acentua as desigualdades sociais na medida em que exime o Estado de sua função reguladora das diferenças sociais, limitando cada comunidade à própria capacidade de financiamento da atividade escolar de seus filhos.