Nesta análise sobre o romance Sombras de reis barbudos, discutese o insólito como revelação de um estilo que se desvia de uma norma. Vale-se de estudos estilísticos (GUIRAUD, 1970; MARTINS, 2000; MONTEIRO, 1991; POSSENTI, 1993; SPITZER, 1961), da iconicidade verbal (SIMÕES, 2009) e do insólito inscrito sob o realismo maravilhoso. O estudo revela as marcas estilísticas do romance que operam na desestruturação de uma norma e ao mesmo tempo na estruturação de uma nova forma de expressão. Esses recursos linguísticos instauram o insólito no coração da obra.