Disciplina, biopolítica e “sidadanização”: considerações a partir do aplicativo A Hora é Agora – Testar nos deixa mais fortes /Discipline, biopolitics and “sidadanization”: considerations from the application A Hora é Agora – Testar nos deixa mais fortes

Revista Direito e Práxis | Law and Praxis Journal

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ISSN: 2179-8966
Editor Chefe: José Ricardo Ferreira Cunha
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Direito

Disciplina, biopolítica e “sidadanização”: considerações a partir do aplicativo A Hora é Agora – Testar nos deixa mais fortes /Discipline, biopolitics and “sidadanization”: considerations from the application A Hora é Agora – Testar nos deixa mais fortes

Ano: 2017 | Volume: 8 | Número: 3
Autores: Dhyego Câmara de Araujo
Autor Correspondente: Dhyego Câmara de Araujo | [email protected]

Palavras-chave: homossexualidade, foucault, biopolítica, aids, homosexuality, foucault, biopolitics, aids

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apoiado no instrumental teórico de Michel Foucault, o presente artigo busca compreender e explicitar quais as estratégias de poder-saber emaranhadas no aplicativo A Hora é Agora – Testar nos deixa mais fortes, na medida em que se trata de uma prática que se dá em torno do dispositivo da sexualidade, e que este, por sua vez, funciona como ponto de intersecção entre os mecanimos disciplinares e as tecnologias biopolíticas. O argumento é que que tal política pública de saúde se apresenta, desse modo, como objeto e instrumento de normalização de corpos individuais e da população, bem como atuando na fabricação da subjetividade de homossexuais e homens que fazem sexo com outros homens marcada pelo estigma da aids.



Resumo Inglês:

From the Michel Foucault’s theorical work, this article aims to investigate and explicit which power-knowledge strategies are entangled at the application A Hora é Agora – Testar nos deixa mais fortes, in that it is a practice that occur around the sexuality device, which works as an intersection point between disciplinary mechanisms and biopolitics technologies. It is argued that this public healthy polici works such as an object and also an instrument of standardization of individual bodies and the population, as well as acting in the production of subjectivity of homosexuals and men who have sex with other men marked by the aids stigma.