Postpartum depression: an alert for women and the use of antidepressants

Health and Diversity Journal

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ISSN: 2526-7914
Editor Chefe: Calvino Camargo
Início Publicação: 15/05/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Postpartum depression: an alert for women and the use of antidepressants

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Camyla A. Silva; Mateus A. Baldo.
Autor Correspondente: Mateus A. Baldo | [email protected]

Palavras-chave: Postpartum depression, treatment, therapeutic, antidepressants

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: Atualmente, a depressão está entre as doenças mais graves que afligem a população mundial. Mulheres apresentam uma probabilidade maior em desenvolver a doença devido à sua fisiologia hormonal, a processos neurofarmacológicos e aspectos sociais. Acredita-se que a teoria mais provável é a relacionada à deficiência de aminas biogênicas.
Objetivos: O presente estudo, através de uma revisão da literatura, objetivou aumentar o conhecimento sobre a depressão pós-parto e o uso de antidepressivos.
Métodos: Foram utilizadas as bases de dados PubMed, Scielo, Google Scholar, Web of Science, Scopus e Wiley Online Library com literatura especializada, datadas de 1 de janeiro de 1999 até 31 de dezembro do ano de 2016.
Desenvolvimento: A depressão pós-parto é uma doença que acomete por volta de 15% das mulheres. Seus primeiros sintomas se iniciam entre a 4ª e a 8ª semana após o parto, e incluem irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, falta de energia e motivação, entre outros. A doença, se não tratada, tem consequências impactantes na construção das primeiras relações mãe-bebê, sendo assim a grande importância do acompanhamento e do tratamento farmacológico.
Conclusão: Entre os diversos antidepressivos, destacaram-se como mais seguros e eficazes, e menos presentes no leite materno, a Paroxetina e a Sertralina, da classe dos Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina. Os menos aceitos e que apresentaram concentrações séricas elevadas no sangue do lactente, foram a Fluoxetina e o Citalopran. Isso comprova a existência de antidepressivos seguros para tratar a mãe, causando impactos mínimos ao bebê, prevenindo desta maneira, suicídio, infanticídio e negligência, possíveis consequências da não-adesão ao tratamento da depressão pós-parto.



Resumo Inglês:

Introduction: Nowadays depression is one of the most serious diseases afflicting the world's population. Women are more likely to develop the disease due to their hormonal physiology, neuropharmacological processes and social aspects. It is believed that the most probable theory is related to deficiency of the biogenic amines.
Objective: The present study, through a review in the literature, aimed to reinforce the knowledge about the postpartum depression and the use of antidepressants.
Methods: The PubMed, Scielo, Google Scholar, Web of Science, Scopus and Wiley Online Library databases with specialized literature were used, from January 1, 1999 until December 31, 2016. Development: Postpartum depression is an illness that affects around 15% of women. Its first symptoms begin between the 4th and 8th week after childbirth, and include irritability, frequent crying, feelings of helplessness and hopelessness, lack of energy and motivation, among others. The disease, if untreated, can cause serious consequences in the construction of the first mother-infant relationships, hence the importance of monitoring and drug treatment.
Conclusion: Among the several antidepressants, they stood out as safer and more effective, and fewer present in breast milk, paroxetine and sertraline. These antidepressants belong to the class of Selective Serotonin Reuptake Inhibitors. The least accepted and showed high serum concentrations in infant blood were fluoxetine and citalopram. This attests the existence of safe antidepressants to treat the mother, affecting minimum the infant, preventing in this manner, suicide, infanticide and neglect, possible consequences of non-adherence to treatment of postpartum depression.