A Prevalência da insônia no meio médico e o uso de substâncias relacionadas
Revista de Saúde
A Prevalência da insônia no meio médico e o uso de substâncias relacionadas
Autor Correspondente: Taianne Fiore Schumann | [email protected]
Palavras-chave: Sono; Fadiga; Cafeína; Álcool; Prejuízos.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
A insônia é o distúrbio do sono mais frequente da população geral, sabe-se que ela é perpetuada por fatores de condicionamento, como poucas horas dormidas e alternância entre sono noturno e diurno. Essa é uma realidade vivenciada no meio médico. Nesse contexto, o debate dessa temática é relevante frente a esses profissionais, visto que, além de prejudicar a qualidade de vida, o distúrbio pode proporcionar a adoção de hábitos inadequados. Este trabalho visa demonstrar a prevalência da insônia entre os médicos e do uso de substâncias relacionadas através de estudo transversal, quantitativo desenvolvido a partir de um questionário aplicado presencialmente a médicos especialistas da Universidade de Taubaté. Dos 34 médicos avaliados, 47.06% são insones, valor superior ao descrito por estudos que avaliaram a recorrência desse transtorno na população geral. Ademais, foi constatado que o sintoma mais relatado e relacionado à insônia foi a fadiga. Quanto ao uso de substâncias, verificou-se que 62,5% da amostra informou ingerir cafeína com a finalidade de promover a vigília, ao passo que 43% referiu fazer uso do álcool como indutor do sono. Outras substâncias utilizadas para proporcionar a vigília ou o sono foram relatadas, tais como Anfetaminas, fármacos e drogas fitoterápicas. Portanto, é válido discutir a insônia e o uso de substâncias associadas a ela no meio médico, uma vez que esse transtorno do sono tem impacto estatístico, além de afetar a saúde física e mental desses indivíduos, acarretando prejuízos no exercício da profissão.
Resumo Inglês:
Insomnia is the most frequent sleep disorder of the general population. It’s known that this disorder is perpetuated by conditioning factors; such as few hours of sleep and rotation between sleep and daytime sleep. This is a reality experienced in the medical area. In this context, discussing insomnia is relevant to these professionals, since, in addition to impairing quality of life, the disorder in question may lead to the adoption of inappropriate habits. This study aims to demonstrate the prevalence of insomnia among medical professionals and the use of related substances through a crosssectional observational study, from a self-completion questionnaire applied to medical specialists to the University of Taubaté. Of the 34 doctors evaluated, 47,06% are insomniac, higher than the data described by studies that evaluated the recurrence of this sleep disorder in the general population. It was also verified that the most reported symptom related to insomnia was fatigue. Regarding substance use, it was found that 62.5% of the sample reported caffeine intake to promote alertness, while 43% reported using alcohol as a sleep promoter. Other substances used to provide alertness or sleep have been reported, such as amphetamines, drugs and herbal drugs. So it is valid to discuss insomnia and the use of substances related to it in the medical area, since this sleep disorder has statistical impact, as well as affect the physical and mental health of the group in question, resulting in losses in the exercise of the profession.
