Nesse artigo o autor busca a análise do tipo de “agência” característica das práticas “ciberativistas” que se desenvolvem atualmente naquilo que se convencionou chamar de “ciberespaço”. Também interessa analisar, à luz da Teoria do Ator-Rede, a “agência” que dispositivos materiais não humanos (máquinas, plataformas informacionais, sites de relacionamento, blogs, etc.) exercem sobre os sujeitos enredados nessas experiências de ciberativismo, produzindo aquilo que pode ser chamado de “ciberacontecimento”. Uma avaliação sobre o tratamento antropológico que poderia ser empregado para a análise desse tipo de evento é, também, outro objetivo pretendido.
In this article the author tries to analyze the type of characteristic "agency" of "cyber-activists" practices which are currently developing in what is conventionally called "cyberspace". It also is interested in analyzing, in the light of the Actor-Network Theory, the "agency" that nonhuman material devices (machines, informational platforms, social networking sites, blogs, etc.) have on the subjects entangled in these cyberactivistic experiments, producing what can be called "cyberfact". A review of the anthropological treatment that could be used to analyze this type of event, too, is another desired goal in this article.