Este texto demonstra a busca por encontrar modos de refletir e escrever sobre a experiência artística denominada Experimentação de Texturas. Essa experiência consiste em uma prática que foi realizada em 2014 com crianças de 2 a 5 anos de idade em uma escola da rede particular de ensino. A prática, que tem momentos distintos em sua elaboração, ganha força ao sair do espanto perante o Caos e assumir que uma perspectiva caótica pode expressar os modos de a criança reelaborar o seu fazer artístico. Conceitos emergidos da Teoria do Caos, como auto-organização, imprevisibilidade, complexidade e sistemas, são pontos de análise, de (des) construção e reelaboração dessa experiência realizada dentro do espaço escolar. Otexto está organizado em blocos de ideias e caixas de textos: blocos que expõem as ideias centrais do processo prático e caixas de textos com pensamentos que expressam o percurso prático da criação artística na forma de citações, relatos, narrativas e imagens. Trata-se de um modo de elaborar uma escrita menos linear, mais fragmentada e aberta a interpretações das leitoras e leitores, trazendo, assim, respingos caóticos também para a forma textual.
This essay demonstrates the search for ways to reflect and write about the artistic experience called Texture Experimentation. This experiment was carried out in 2014 with children from 2 to 5 years old in a private school. The practice, which has distinct moments in its elaboration, gains strength when it comes out of the astonishment before the Chaos and assumes that a chaotic perspective could express the child's ways of re-elaborating his artistic work. Concepts emerged from theChaos Theory, such as self-organization, unpredictability, complexity and systems are points of analysis, of (de) construction and re-elaboration of this experience carried out within the school space. The text is organized in blocks of ideas and text boxes: blocks that expose the central ideas of the practical process and text boxes with thoughts that express the practical path of artistic creation in the form of quotes, reports, narratives and images. This is a try to write in a less linear, more fragmented and open to the interpretations of readers way, thus bringing chaotic splashes also to the form of the text.