Francisco do Rego Barros e o Recife Neoclássico: uma transformação sócio-espacial

Revista Pindorama

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ISSN: 2179-2984
Editor Chefe: Josaphat Ricardo Ribeiro Gouveia Júnior
Início Publicação: 02/08/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Francisco do Rego Barros e o Recife Neoclássico: uma transformação sócio-espacial

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: E. O. H. de Araújo, A. K. R. Ribeiro
Autor Correspondente: E. O. H. de Araújo | [email protected]

Palavras-chave: Francisco do Rego Barros, Conde da Boa Vista, Neoclassicismo, Brasil Imperial, Recife Imperial.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Cidade do Recife sofreu com fortes modificações urbanísticas no decorrer da sua história. Contudo, poucas dessas modificações foram, de fato, tão marcantes, intrínsecas, viscerais e duradouras como as vivenciadas durante a gestão de Francisco do Rego Barros, Conde da Boa Vista, à frente da Presidência da Província de Pernambuco, ofertada por indicação e exercida a pedido do Imperador Dom Pedro II de Bragança. Com o Conde da Boa Vista, o Recife comutou-se da cidade arraigada ao passado mascate e ao traço Colonial das edificações públicas e Barroco das construções eclesiásticas e civis para o traço elegante e pungente do Neoclassicismo. Este foi trazido da Europa para o Recife pelo conde e acabou por transformar a cidade em seu amálgama, construindo uma nova cultura e um novo hábito social de importância parecida só encontrada nas ações de outro conde, o Conde Maurício de Nassau Von Siegen, Príncipe de Holanda, no século XVII, durante a Invasão Holandesa. Assim, ver-se-ão neste artigo quais e como as mudanças produzidas por Francisco do Rego Barros se refletiram na realidade recifense, sem julgá-las, sem adentrá-las no mérito da engenharia ou mesmo da arquitetura, mas pelo mérito da sobrevivência ao longo dos séculos na face da cidade e na postura dos seus citadinos.