Equivalência de itens, semântica e operacional da “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”

Revista Orfeu

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ISSN: 2525-5304
Editor Chefe: Guilherme Antonio Sauerbronn de Barros, Teresa Mateiro
Início Publicação: 01/06/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Artes

Equivalência de itens, semântica e operacional da “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”

Ano: 2020 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: Aline Moreira Brandão André, Cristiano Mauro Assis Gomes, Cybelle Maria Veiga Loureiro
Autor Correspondente: Aline Moreira Brandão André | [email protected]

Palavras-chave: escala de Musicabilidade, formas de atividade, estágios e qualidades de engajamento, musicoterapia, tradução

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na década de 1960, os pesquisadores Nordoff e Robbins começaram a desenvolver escalas para avaliação em atendimentos musicoterapêuticos. Dentre elas, a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”. Esta escala foi desenvolvida para avaliar as “sutilezas” presentes na produção musical de um paciente em um atendimento musicoterapêutico. No Brasil, é grande a necessidade de instrumentos de medida validados para nosso idioma. A fim de contribuir com a validação no contexto musicoterapêutico brasileiro, objetivamos avaliar a tradução desta escala e seu respectivo manual explicativo. Como metodologia, realizamos 3 etapas do Modelo Universalista de Validação desenvolvido por Herdman, Fox-Hushby e Badia (1998) denominadas equivalência de itens, equivalência semântica e equivalência operacional. Participaram desse estudo 6 tradutores na etapa inicial e 9 avaliadores no processo de avaliação da tradução. Foram utilizados como instrumentos, a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento” e seu respectivo manual explicativo. Foi elaborada para este estudo uma Ficha para análise das traduções e um Questionário de Análise da Equivalência de Itens, Semântica e Operacional. De acordo com a análise das respostas coletadas dos avaliadores, a tradução dessa escala apresenta linguagem compreensível, seus itens são pertinentes para o contexto brasileiro e podem contribuir para futuras pesquisas em musicoterapia e em música.



Resumo Inglês:

In the 1960s, the researchers Nordoff and   Robbins   started   develop   scales   in   order  to  assess  music  therapy  services.  Among  them  the  “Musicing:  Forms  of  Activity,   Stages   and   Qualities   of   Engagement  Scale”. This  scale  was  developed  to  evaluate  subtleties  present  in  the  musical  production  from  a  patient  taking  part  on  music  therapy  service.  In  Brazil,  there  is  a  great  demand  for validated  measurement  instruments in Brazilian language. In order to contribute to the validation in the Brazilian music therapy context, this work aims to evaluate the translation of this scale and its  respective explanatory  manual.  As  a  methodology, we performed 3 steps from the   Universalist   Validation   Model   developed by Herdman, Fox-Hushby and Badia (1998), named item equivalence, semantic equivalence and  operational  equivalence.  Six  translators  participated  in  this  study  in  the  initial  stage  and  9  evaluators  in  the  translation  perused  the  process.  “Music-ing: Forms of Activity, Stages and Qualities of Engagement  Scale”  and  its  respective  explanatory  manual  were  used  as  instruments. For this study, a Form for the analysis of the Translations and a Questionnaire for  Analysis  of  the  Items,  Semantics and  Operational  Equivalences  were  prepared.  According to the analysis of the responses collected from the evaluators, the translation  of  this  scale  has  understandable  language,  their  items  are  relevant to  the  Brazilian context and may contribute to future research in music and music therapy