As obras de Isaac Asimov são verdadeiras viagens literárias fictícias, estruturadas, em grande parte, nos conflitos morais e éticos que perturbam a relação entre o homem e a máquina e formulam, em seus enredamentos, leis, regras de comportamentos e linguagens, peculiares aos conflitos de cada trama. Adotando a obra O Homem Bi-centenário como aporte das nossas considerações, podemos notar que o conflito da trama está, exatamente, na distinção entre o lugar e o estado humanos e os dos seres artificiais, implicando em questões éticas e morais, assim como também, nos processos perceptivos e cognitivos — qualidades, até então, exclusivas do homem. Neste sentido, a presente, Comunicação objetiva um estudo que possa investigar as tangências e as distâncias entre as linguagens humanas e as "linguagens de programação, buscando entender o universo de saberes que determina o lugar da máquina e o que escapa ao humano. Palavras-chave: Literatura; Linguagem; Linguagem de Programação; Homem; Máquina.