Eventos importantes marcam o processo de vida das mulheres enquanto enfrentam mudanças orgânicas e psíquicas relacionadas aos ciclos vitais, a exemplo do climatério. O objetivo desse estudo é descrever o perfil sociodemográfico de mulheres climatéricas atendidas na Estratégia de Saúde da Família e constatar o conhecimento das entrevistadas a respeito dessa fase. A pesquisa é descritiva com abordagem quantitativa, realizada em unidade de saúde do município de João Pessoa- PB. A população foi constituída por 894 mulheres, no período do climatério, cadastradas na unidade. Foi definida uma amostra de 100 mulheres, de acordo com cálculo amostral e critérios para realização do estudo. Foi aplicado como instrumento de coleta de dados um questionário com quesitos sociodemográficos e interrogativas acerca do climatério. De acordo com os resultados, a maioria das entrevistadas são casadas (56%), com ensino médio (57%), donas do lar (37%) e 50% informaram ser católicas. Em referência ao climatério, 63% informaram possuir conhecimento sobre o tema, 77% informaram que o climatério não é doença embora 73% acreditam que os sintomas não podem ser evitados. Verificou-se um percentual significativo de mulheres climatéricas em atendimento em unidades básicas de saúde e que essas mulheres não têm clareza a respeito das modificações e necessidade associadas à fase.
Important events mark the life process of women, they face organic and psychic changes related to vital cycles, including climacteric. The aim of this study is to describe the socio demographic profile of climacteric women assisted in the Family Health Strategy and to verify the interviewees' knowledge about the climacteric phase. The research is descriptive with quantitative approach, carried out in a health unit in the city of João Pessoa- PB. The population consisted of 894 women, during the climacteric period registered in the unit. A sample of 100 women was defined according to sample calculation and criteria for the study. A questionnaire was applied as a data collection instrument with sociodemographic and interrogative questions about the climacteric. According to the results, most of the interviewees are married (56%), with high school education (57%), owners of the home (37%) and 50% reported being Catholic. In reference to the climacteric, 63% reported having knowledge about the subject, 77% reported that climacteric is not a disease although 73% believe that symptoms cannot be avoided. There was a significant percentage of climacteric women in primary health care units and that these women do not have clarity about the changes and needs associated with the phase.