Pensar em movimento: a interseção “África-diáspora” e as outras aprendizagens em disputa no tempo presente

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Editor Chefe: Mirian Carbonera
Início Publicação: 01/01/1986
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: História

Pensar em movimento: a interseção “África-diáspora” e as outras aprendizagens em disputa no tempo presente

Ano: 2020 | Volume: 33 | Número: 53
Autores: Aline Cristina Oliveira do Carmo, Mille Caroline Rodrigues Fernandes
Autor Correspondente: Aline Cristina Oliveira do Carmo | [email protected]

Palavras-chave: pensar em movimento, epistemologias africanas, (re) aprendizagens afrodiaspóricas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As motivações para nos deslocarmos e “pensar em movimento”, incluem considerarmos nossos referenciais africanos e afrodiaspóricos em processos de (des) aprendizagens historiográficas. Nossa releitura da problemática racial, hoje, nas Américas, nos leva a reconsiderar percursos que consolidaram esse legado. Exigenos compreender dispositivos da dominação colonial europeia e seus efeitos para a alienação em massa, bem como problematizar as reações frente ao fenômeno da negação da existência de racionalidades outras. Valorizamos, no presente artigo, o incremento da historiografia dessa diáspora no tempo presente, e sugerimos tecnologias em rede para a retomada de conhecimentos fixados à margem e que ao mesmo tempo, estão em disputa, nos espaços de enfrentamento recriados pelas instituições do Movimento Negro. Ganham centralidade os deslocamentos na luta e na produção epistemológica para a elaboração de temários antirracistas e de fortalecimento sociopolítico que se consolidam no itinerário África-diáspora



Resumo Inglês:

The motivations for moving and “thinking in movement” include considering our African and aphrodiasporic references in processes of historiographical (un) learning. Our reinterpretation of racial issues today in the Americas leads us to reconsider paths that have consolidated this legacy. It requires us to understand devices of European colonial domination and their effects for mass alienation, as well as to problematize reactions to the phenomenon of denying the existence of other rationalities. In this article, we value the increase in the historiography of this diaspora in the present time, and we suggest network technologies for the resumption of knowledge fixed at the margin and that, at the same time, are in dispute, in the confrontation spaces recreated by the institutions of the Black Movement. The displacements in the struggle and in the epistemological production gain importance for the elaboration of anti-racist themes and of sociopolitical strengthening that are consolidated in the Africa-Diaspora itinerary