PESQUISA SOBRE O MOVIMENTO ANTIVACINA, REALIZADA NOS PROJETOS DE EXTENSÃO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO CEFET-RJ, DURANTE A PANDEMIA

Expressa Extensão

Endereço:
Rua Gomes Carneiro, 1 - Centro
Pelotas / RS
96010-610
Site: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/expressaextensao
Telefone: (53) 3284-3992
ISSN: 2358-8195
Editor Chefe: Marco Aurelio da Cruz Souza
Início Publicação: 31/05/2014
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

PESQUISA SOBRE O MOVIMENTO ANTIVACINA, REALIZADA NOS PROJETOS DE EXTENSÃO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO CEFET-RJ, DURANTE A PANDEMIA

Ano: 2021 | Volume: 26 | Número: 1
Autores: Cristiane Rosa Magalhães, Fernanda Zerbinato Bispo Velasco, Giulia Gabriella de Oliveira Pedroza, Grazielle de Assis Rosa, Melissa Germano Pereira Silvestre, Isis Gracielle da silva Batista
Autor Correspondente: Expressa Extensão | [email protected]

Palavras-chave: Educação em saúde. Vacina. Extensão.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A vacinação é utilizada mundialmente como estratégia preventiva contra doenças infecciosas. No Brasil, desde a criação do Programa Nacional de Imunização (PNI), diversas dessas doenças foram erradicadas ou controladas, havendo também diminuição da mortalidade infantil. A despeito desses benefícios, a hesitação em se vacinar e/ou vacinar os filhos consiste em um fenômeno presente nas sociedades há tempos. Mas desde a equivocada associação entre a vacina tríplice viral e a ocorrência de transtorno do espectro autista, a confiança nos benefícios das vacinas em geral foi fortemente abalada, fazendo surgir um movimento antivacina. Tal movimento, agora, apresenta potencial mais agressivo em se difundir, pela facilidade com que as informações fluem de forma setorizada e sem rigor científico, através da internet. O objetivo deste trabalho é identificar e problematizar aspectos do movimento antivacina dentre indivíduos alcançados pelas redes sociais de dois projetos de extensão do curso Técnico em Enfermagem de uma escola federal em Nova Iguaçu. Foi aplicado um questionário virtual com perguntas fechadas sobre o ato de se vacinar/vacinar os filhos, efeitos colaterais das vacinas, medo de se vacinar, dentre outras questões. Foram obtidas 178 respostas, nas quais se identificou cerca de 19% de hesitação em se vacinar, que diminuía quando se tratava de vacinar filhos. A hesitação diminuía para 11% quando se tratava de vacinar-se contra a Covid-19. Entretanto, 3,9% associaram vacinação infantil com autismo. Esses achados demonstram que, apesar da expressividade do movimento antivacina nas redes sociais, grande parte dos entrevistados confia e anseia em se proteger de doenças através da vacinação.