Há um problema fundamental em se tentar definir o contemporâneo como um ambiente seletivo, dentro do qual se abrigam manifestações e idéias consideradas exemplares do que existe de mais moderno no momento presente. O emprego do
termo “contemporâneo”, como modo de nomear determinadas tendências estéticas distintas ao que lhe seria “anterior”, ignora, entre muitas outras coisas, a densidade e a heterogeneidade do momento presente, bem como o problema que é conferir-lhe limites. Para o teatro de animação moderno essa noção se investe de uma importância particular, e que serve para o autor como ponto de partida para este artigo.