Estado gestor: estranhamento e desumanização do trabalho docente

Revista Panorâmica

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ISSN: 2238-9210
Editor Chefe: Egeslaine de Nez, Marly Augusta Lopes de Magalhães, Robson da Silva Lopes
Início Publicação: 31/01/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Estado gestor: estranhamento e desumanização do trabalho docente

Ano: 2021 | Volume: 1 | Número: Especial
Autores: Anelita Maluf Caetano Silva, Daniela Rezende de Souza, Erica Gomes Alves
Autor Correspondente: Anelita Maluf Caetano Silva | [email protected]

Palavras-chave: Estado Gestor, Trabalho Docente, Desumanização, Relações de Trabalho.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo analisa a desumanização e o estranhamento do trabalho docente no século XXI no contexto do Estado Gestor bem como suas implicações no modelo heterônomo, pragmático e mercantil nas relações de trabalho, cuja produtividade e o individualismo tem se sobreposto à formação e a valorização da vida humana. O trabalho docente tem se deteriorado em relação às objetivações do trabalho precarizado do professor. A ideologia da produtividade tem trazido consequências prejudiciais à vida sócio- familiar gerando um processo de desumanização do trabalho docente. Utilizou-se o método dialético e pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica fez-se uso dos seguintes autores: Previtali, Fagiani, Lucena (2019), Ball (2014), Peroni, Caetano e Lima (2017), Mancebo (1999), Mészáros (2008), Saviani (2013), Oliveira, Silva e Raimann (2020). Desse modo, com o desenvolvimento desse estudo, percebeu-se o Estado Gestor enquanto regulador a serviço do capital tem reforçado a precarização do professor enquanto ser humano em sua individualidade causando o estranhamento do trabalho docente que outrora deveria ser formador. Atendendo, assim, a lógica do capital, incitando a competitividade e ocultando a essência da real função do professor: ensinar.



Resumo Inglês:

This article analyzes the dehumanization and strangeness of teaching work in the 21st century in the context of the State Management as well as its implications for the heteronomous, pragmatic and mercantile model in labor relations, whose productivity and individualism have overlapped the formation and valuation of human life. The teaching work has deteriorated itself in relation to the objectives of the teacher's precarious work. The ideology of productivity has brought harmful consequences to socio-family life, generating a process of dehumanizing the teaching work. The dialectical method and bibliographic research were used for theoretical basis, using the following authors: Previtali, Fagiani, Lucena (2019), Ball (2014), Peroni, Caetano e Lima (2017), Mancebo (1999), Mészáros (2008), Saviani (2013), Oliveira, Silva e Raimann (2020). Thus, with the development of this study, the Managing State was perceived as a regulator in the service of capital, it has reinforced the precariousness of the teacher as a human being in the own individuality, causing the strangeness of the teaching work that should have been a trainer at first. Thus, it meets the logic of the capital, inciting competitiveness and hiding the essence of the real function of the teacher: teaching.



Resumo Espanhol:

Este artículo analiza la deshumanización y el extrañamiento del trabajo docente en el siglo XXI en el contexto del Estado Gestor, así como sus implicaciones para el modelo heterónomo, pragmático y mercantil en las relaciones laborales, cuya productividad e individualismo se han superpuesto a la formación y valoración de la vida humana. El trabajo docente se ha deteriorado en relación con los objetivos del trabajo precario del profesor. La ideología de la productividad ha traído consecuencias perjudiciales para la vida sociofamiliar, generando un proceso de deshumanización del trabajo docente. El método dialéctico y la investigación bibliográfica fueron utilizados para la fundamentación teórica, con los siguientes autores: Previtali, Fagiani, Lucena (2019), Ball (2014), Peroni, Caetano e Lima (2017), Mancebo (1999), Mészáros (2008), Saviani (2013), Oliveira, Silva e Raimann (2020). Por lo tanto, con el desarrollo de este estudio, el Estado Gestor, percibido como un regulador al servicio del capital, ha reforzado la precariedad del profesor como ser humano en su individualidad, causando la extrañeza del trabajo docente que debería haber sido un entrenador. Cumpliendo así con la lógica del capital, incitando a la competitividad y ocultando la esencia de la función real del profesor: la enseñanza.