Criptococose é uma doença grave que afeta tanto imunocomprometidos quanto imunocompetentes, com isso analisar a virulência é fundamental para novas terapêuticas. Objetivo: Analisar a capacidade de virulência e susceptibilidade aos antifúngicos de Cryptococcus spp. isolados de líquor de pacientes de hospital do norte do Paraná. Métodos: A partir de dois isolados clínicos C. neoformans e C. gattii, realizou-se a confirmação da identificação. Para a virulência, avaliou-se o tamanho da cápsula, capacidade de sobrevivência após exposição a neutrófilos, produção de melanina e urease. No antifungigrama por difusão em disco utilizou-se: anfotericina B, cetoconazol, voriconazol, itraconazol e miconazol. Resultados: C. gattii destaca-se por maior desenvolvimento da cápsula além da melhor capacidade de sobreviver a fagocitose em relação ao C. neoformans. No antifungigrama, ambos os isolados se apresentam sensíveis às drogas estudadas. Conclusão: Esses achados contribuem para a compreensão das diferentes patogêneses entre C. gattii e C. neoformans.
Cryptococcosis is a serious disease that can affect both immunocompromised and immunocompetent individuals, thus the virulence analysis is fundamental for the development of new treatments. Objective: To analyze the virulence and susceptibility of Cryptococcus spp. isolated from cerebrospinal fluid of patients from a hospital in the north of Paraná. Methods: From two clinical isolates, C. neoformans and C. gattii were confirmed and identified. For virulence, capsule size, survival capacity after exposure to neutrophils, melanin production and urease were evaluated. In the disc-diffusion method, the following antifungals were used: amphotericin B, ketoconazole, voriconazole, itraconazole and miconazole Results: It was observed that C. gattii presents greater results for development of the capsule beside presenting the best ability to survive phagocytosis in relation to C. neoformans. In the disc-diffusion method, both isolates presented sensitivity to the studied drugs. Conclusion: These findings contribute to the understanding of the different pathogens between C. gattii and C. neoformans.