Este artigo visa compartilhar a experiência de trabalho do Centro de Convivência e Cultura da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, problematizando o conceito de trabalho afetivo antimanicomial, antes e durante a pandemia de Covid-19. Apresenta-se uma pesquisa com os trabalhadores destes serviços sobre a atividade de convivência e como se opera a dimensão afetiva, usando o método da oficina de fotos. Narra-se a construção de oficinas virtuais, decorrentes do contexto pandêmico, que inventaram outros modos de fortalecer redes de afeto e reduzir os danos do isolamento social através de tecnologias de informação e comunicação.