A dança, que pode ser considerada a mais antiga forma de arte, é usada pelo homem para que ele possa se expressar através do corpo, transcendendo o poder das palavras. Através da dança, a pessoa com síndrome de Down pode ressignificar sua deficiência, aceitando seu corpo e criando seu próprio vocabulário. Para compreender a funcionalidade da dança nesse sentido, foi realizada uma revisão sistemática de estudos em cinco bases de dados (Lilacs, MEDLINE, Periodico Capes, PubMed e Web of Science), contemplando os procedimentos metodológicos do PRISMA. Foram selecionados 11 artigos, dos quais foram divididos em três grandes áreas para análise – aspecto físico, cognitivo e social. Os artigos, em sua maioria, refletem sobre os benefícios que a dança proporciona para a pessoa com síndrome de Down, trazendo à tona a sua funcionalidade quando aplicada para esse público. O trabalho conclui que a dança é uma ferramenta positiva para a pessoa com síndrome de Down, nos aspectos que foram estudados, mas também traz a reflexão de que a dança pode ser introduzida muito além da necessidade terapêutica, como também recreação e profissionalização.
Dance, which can be considered the oldest form of art, is used by man so that he can express himself through the body, transcending the power of words. Through dance, the person with Down syndrome can re-signify his disability, accepting his body and creating his own vocabulary. To understand the functionality of dance in this sense, a systematic review of studies was carried out in five databases (Lilacs, MEDLINE, Periodico Capes, PubMed and Web of Science), covering the methodological procedures of PRISMA. Eleven articles were selected, of which they were divided into three major areas for analysis - physical, cognitive and social aspects. Most of the articles reflect on the benefits that dance provides for the person with Down syndrome, bringing to light its functionality when applied to this audience. The work concludes that dance is a positive tool for the person with Down syndrome, in the aspects that have been studied, but it also brings the reflection that dance can be introduced far beyond the therapeutic need, as well as recreation and professionalization.